A rúcula tem um sabor amarguinho que vai bem na pizza, salada e até no meio do lanche. Além de fortalecer a imunidade e aumentar a saciedade, ela faz outras maravilhas pela sua saúde.
A rúcula, que também é conhecida como mostarda persa, é uma das hortaliças mais presentes na mesa do brasileiro. É rica em proteínas, cálcio, ferro e vitaminas como A e C.
Existem diversas maneiras de levar esses nutrientes ao prato. Seja na forma de saladas, em sanduíches, molhos e até mesmo chás. Por conta do seu sabor ligeiramente amargo, muita gente prefere consumir a rúcula refogada com alho e outras especiarias. Mas lembre-se: quanto maior o tempo de cozimento, maior é a perda nutricional. A melhor forma de comer a rúcula é crua.
Falando em saúde, esse verdinho tem muitos pontos positivos. É um alimento que ajuda a combater o colesterol e os triglicerídeos altos. Por conta da presença de fibras, é um ingrediente que diminui o apetite e favorece o bom funcionamento do intestino. Dá uma espiadinha nas vantagens de incluir mais rúcula no seu cardápio:
Os carotenóides presentes nesta folha são precursores da vitamina A, que não é produzida pelo corpo humano, e por isso precisa ser obtida por meio da alimentação. Além disso, o alimento ajuda a prevenir a chamada degeneração macular, uma doença que atinge a retina e pode levar à perda de visão.
Por fim, o vegetal é rico em substâncias como a luteína e a zeaxantina, que ajudam a proteger os olhos dos danos causados pelos raios ultravioletas.
Quem busca uma saúde de ferro, não pode deixar de consumir com frequência alimentos ricos em vitamina C, como a rúcula. Graças ao seu poder antioxidante, ajuda a eliminar os radicais livres, afastar o estresse oxidativo e combater processos infecciosos.
Por conta da grande quantidade de fibras em sua composição, a rúcula dá um show quando o assunto é regular a fome. Isso porque seu consumo retarda o esvaziamento gástrico, fazendo com que a pessoa sinta saciedade por mais tempo, sem sentir aquela fominha fora de hora. É justamente daí que vem a ideia de que a rúcula emagrece.
O gostinho amargo característico da hortaliça se deve ao enxofre, que ajuda a prevenir inflamações intestinais e facilita o processo digestivo, principalmente no caso de quem sofre de excesso de acidez no estômago. A rúcula estimula ainda a produção da bile pelo fígado, inclusive sendo indicado seu consumo antes das refeições principais.
Consumir vegetais com bastante frequência ajuda a prevenir diversas doenças. Por isso se fala nos benefícios da rúcula para diabetes, afinal, as fibras ajudam na saciedade e na redução da velocidade de absorção da glicose.
Você não só pode, como deve: as folhas e talos jovens são altamente nutritivos, podendo ser consumidos ao natural, crus ou cozido, em recheio de tortas, em saladas, massas e até mesmo num refrescante suco de rúcula.
Levinha como ela só, a rúcula tem pouquíssimas calorias: em 100 g, há 25 kcal. É pra comer sem medo de ser feliz! Espia só a tabela nutricional da rúcula:
Existem diversas espécies de rúcula, mas aqui no Brasil três delas são usadas para o consumo humano: Eruca sativa Miller, Diplotaxis tenuifolia e Diplotaxis muralis. Todas elas pertencem à família Brassicaceae, bem conhecida por seus outros integrantes, como o brócolis, a couve e o repolho.
No geral, para pessoas saudáveis, não existem contraindicações. Recomenda-se apenas não fazer consumo em excesso, pois pode causar enjoos e outros desconfortos.
Pessoas com insuficiência renal devem evitar a rúcula, pois o excesso de potássio pode causar sobrecarga nos rins. Na dúvida, a dica é sempre consultar um médico ou nutricionista para conhecer as quantidades e formas mais seguras de consumir cada alimento, certo?