NO MUNDO DOS TEMPEROS, A PÁPRICA DOCE É RAINHA

Dentre o vasto universo das especiarias, a páprica doce é uma das opções mais conhecidas.

Ela pode ser mais vermelha ou amarelada e o seu sabor depende principalmente do nível de capsaicina, um princípio picante que varia conforme o tipo de pimentão ou pimenta do qual ela é feita. Basicamente, é a presença dessa substância que define o tipo de páprica — ela só está presente na versão picante, pois na doce as semestes e membranas são removidas. Por último, existe a páprica defumada, que se diferencia pelo processo de produção. Enquanto as outras variedades são desidratadas pelo calor, nesse caso o pimentão é desidratado sob a fumaça, adquirindo assim sabor e aroma.

Páprica doce X Colorau

Também chamado de colorífico, o colorau nada mais é que um corante obtido de fontes naturais usado para melhorar a aparência dos alimentos. Sua base pode variar conforme a região. Na Europa, por exemplo, é feito a partir do pimentão seco, já no Brasil se usa urucum com farinha de mandioca ou fubá de milho. A páprica, por sua vez, além de ser feita a partir da espécie Capsicum annuum, é mais concentrada e também contribui para dar sabor à comida.

Como e quando usar?

Esse tempero pode ser usado em carnes assadas, peixes, sopas, refogados, pães e arroz. Pode ser salpicada sobre aves, canapés, batatas, ovos, e tortas salgadas. Na indústria alimentícia, é utiliza para carnes congeladas ou defumadas, arroz, manteiga e queijos. O ideal, nos seus preparos caseiros, é não ferver o condimento, pois ele pode dar um gosto amargo aos pratos. A páprica deve ir ao fogo por poucos minutos, sendo recomendado acrescentá-la no final da receita.